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Mostrando postagens de 2022
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  PORQUE ISTO ESTAVA MESMO À MINHA ESPERA. Esta é a última noite do ano. A segunda que passo aqui neste  meu cantinho escolhido , esperado e que combina tanto comigo! Um bairro que abraça o antigo e o moderno. Tantas ruas arborizadas , floridas nas estações exatas , antigos casarões tombados ou restaurados, novos edifícios  e um grande e charmoso shopping que vejo por qualquer janela deste meu lugar! Um apartamento, uma casa, se torna um lar quando você dá seu jeito, seu toque. Uma planta, uma cortina que esvoaça, o cãozinho do vizinho que já late quando você sai do elevador e reconhece sua voz. Tudo isso compõe um lar. Gosto do que tenho.  Feliz Ano Novo, meu lugar de escolha!
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  AS PALAVRAS TODAS SOLTAS, OUTRA VEZ.  Na semana passada tive, aqui, funcionários a instalar um novo ar condicionado, que  o antigo pediu férias. Eram dois , foram rápidos mas não o bastante para não dar tempo de escrever. E eu escrevi como há muito não fazia. Abri minha página no  Word e as palavras foram saindo e formando textos e eu os salvando nos Documentos, como fazia quando ainda escrevia no jornal. Faz tempo, viu? Fiquei tão absorvida que só ouvia o final das frases onde terminavam com "senhora". E eu ia dizia "tudo bem". Abri o coração e a caixinha de lembranças e mágoas , antes de ser quem sou hoje. É que , às vezes me aparecem situações adversas, como por exemplo comprar um produto pela internet e ele não chega no dia acertado e eu penso "é mesmo importante"? Vale a pena me descabelar e dizer uns palavrões e gastá-los à toa e depois ter que tomar Omeprazol?  Mas foi mesmo bom escrever e "levantar o véu" e dar sorrisinhos ao lembrar pe
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HAJA MEMÓRIA!   Nem sempre o mundo moderno nos traz facilidades, ligeireza, praticidades. Vejam o caso das senhas ou passwords! Não se consegue comprar um utensilio de cozinha, o mais simples possível, pela Internet , se você não criar uma conta na tal loja e isso requer o quê? Uma senha. Às vezes são simples, outras nem por isso! Às vezes exigem números, letras maiúsculas, minúsculas e caracteres. Há pouco tempo viajei para fora do país e levei o meu caderno de senhas. Sim! Um caderno universitário cheio de senhas de Empresas de Serviços Públicos, Bancos, lojas de vendas online, Ministério da Saúde provando que tomei as vacinas, Facebook, email, blogs, protocolos de reclamações de Prestadoras de Serviços... E você me perguntam "mas precisa de uma caderno universitário"? É que ao lado dos casos e assuntos há considerações, não fosse eu uma Libriana convicta de que ou se faz bem ou não se faz. Até aquele mé dico novo, que você teve que "conhecer" de última hora, tem
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INSPIRAÇÃO EM DOSES HOMEOPÁTICAS   Já tive uma casa grande, acreditem! Dois andares, varandas, escadas internas. Já tive um filho, depois dois e depois tres. Um dia eu explico. Já tive Natal, com lareira e presépio com musgo e azevinho verdadeiros. Enfim, nesta época do ano, em que ninguém começava as decorações em Outubro, porque Natal sempre foi em Dezembro, eu e os meninos ou por vezes só eu, arrumávamos tudo em um só dia na primeira semana do mês. Por vários anos a árvore, bem grande, foi a mesma porque eram muito bem feitas e projetadas para durarem uma geração. O máximo que se via com jeito de Natal, antes da época, eram as festas das escolas das crianças, anunciando o fim do ano letivo. Mas eu dizia...então, em um dia tínhamos as luzes, a árvore e o pobre do Papai Noel pendurado à chuva e ao sol do lado de fora da varanda, naquelas escadinhas de corda ou sisal. Hoje começo as decorações mais cedo para não parecer a esquisita ante aos vizinhos dos outros prédios mas não vou ao po
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  UMA PALAVRINHA COM TRES LETRAS Depois que arrumei a casa, virei a mesa e dei uma grande guinada, passei a ver a vida de uma maneira bem menos intensa, porém mais segura. Aprendi a dizer NÃO e fui distribuindo por aí, para espanto de muitos. Que coisa libertadora! "Olha, vamos ali a tal lugar que preciso falar com alguém"? Não! "Queres entrar em um avião e fazer um voo de 10 horas"? Não!  Quem diria? Estava ali à minha frente e eu nem percebia como era fácil! E não havia a necessidade de explicar o porquê! Imaginem! Então, seguindo a teoria do "eu posso", também mudei de endereço. Fui viver onde tantas vezes desejei não ter que ir embora e comecei a fazer parte do lugar, à minha maneira. Tudo o que eu precisava estava e está ao meu alcance em poucos minutos. Nem Metrô, nem tirar o carro da garagem, nem vizinhos barulhentos. As ruas ainda se mantém cheias de árvores e as montanhas tijucanas compõem perfeitamente o cenário. Da varanda avisto o shopping ilum
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  OUVE! Que poder uma música tem? Todos e mais alguns. Ela  te faz balançar o corpo, ela te para na rua  se vier de uma loja de eletrodomésticos, ela te faz chorar se faz lembrar a cena do adeus e ela te faz fechar os olhos e sorrir. Ah! Essa que te faz sorrir é a melhor de todas porque te dá a nítida impressão que mais alguém ouve junto . Ainda que muito distante.
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  UMA VEZ EU FUI ESCRITORA Uma manhã esquisita, uma estação esquisita. Parece que passou um vento e tirou as ideias do lugar. Feriados ao meio de semana também não ajudam nada. Frases soltas passam a impressão de que andamos tateando no escuro do corredor à procura da porta do consultório do terapeuta. Isso não é bom. Nessas entre safras de estabilidade emocional, gosto de "destralhar". Ir aos armários, gavetas, portinhas minúsculas de móveis e separar, rasgar, doar, amassar, fazer bolinha e acertar a lixeira. Às vezes até dou nomes aos objetos em desafeto. Eu deveria estar na aula de pilates, agora, mas ninguém iria me aguentar. Deixem pensar que pensar que sou docinha sempre e quando esta neura passar, eu volto. No momento estou tentando me lembrar como se insere imagem neste portal que fez parte da minha vida por mais de dez anos e me vi forçada a fechar.