UMA VEZ EU FUI ESCRITORA
Uma manhã esquisita, uma estação esquisita. Parece que passou um vento e tirou as ideias do lugar. Feriados ao meio de semana também não ajudam nada. Frases soltas passam a impressão de que andamos tateando no escuro do corredor à procura da porta do consultório do terapeuta. Isso não é bom. Nessas entre safras de estabilidade emocional, gosto de "destralhar". Ir aos armários, gavetas, portinhas minúsculas de móveis e separar, rasgar, doar, amassar, fazer bolinha e acertar a lixeira. Às vezes até dou nomes aos objetos em desafeto. Eu deveria estar na aula de pilates, agora, mas ninguém iria me aguentar. Deixem pensar que pensar que sou docinha sempre e quando esta neura passar, eu volto. No momento estou tentando me lembrar como se insere imagem neste portal que fez parte da minha vida por mais de dez anos e me vi forçada a fechar.
É bom demais poder escrever o que pensamos. Bem-vinda! Também vou voltar a escrever. Um abraço, Mila.
ResponderExcluirLucia escrever é libertador!
ExcluirSeja bem-vinda. Espero que seja para ficar .Adorava ler os seus textos.
ResponderExcluirMaria
Ter liberdade pra fazer o que queremo, escrever, pensar...LINDO! beijos, chica
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